terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal


A todos os amigos , companheiros de viagens e visitantes deste blogue desejo um Feliz Natal e um ANo Novo pleno de luzes novas (relativamente ao que agora termina) , dedicando-lhes imagens natalícias deste cidade alentejana, onde o frio e as luzes se fazem sentir harmoniosamente.


Continuamos a aguardar a neve, mas parece que é uma espécie de mito sebastianista...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal de Évora





Natal de Évora

O menino está dormindo
nas palhinhas despidinho
os anjos lhe estão cantando
por amor tão pobrezinho.

O Menino está dormindo
nos braços de S. José
os anjos lhes estão cantando:
Gloria Tibi Domine.

O menino está dormindo
nos braços da Virgem pura
os anjos lhe estão cantando:
Glória a Deus lá nas alturas.

O Menino está dormindo
um sono de amor profundo
os anjos lhe estão cantando:
Viva o salvador do mundo.



Luzes de Natal



Neve em Évora...

se agora, com os frios que por aqui caem, se repetisse o nevão de 2006.

Coitadinho do Menino nas palhinhas despidinho...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

As luzes em Évora



E por que não um saltinho – para quem é cá deste cantinho à beira mar plantado – até Évora?

As luzes também brilham, as cores também cintilam, os motivos são também natalícios.

A muralha que circunda o centro histórico e as portas que se abrem antevendo o colorido das luzes, estão engalanadas à moda mourisca.

No Rossio, por engano ou lapso ou má vontade de quem na cidade “manda”, um sino gigante que não toca mas dá nas vistas.

por baixo do sino...




E como a data (apesar de mais comercial que tradicional) se destina a celebrar o Menino, nada como um refrescar pícaro através dos tradicionais “Bonecos de Santo Aleixo”, em cena de 15 a 20 de Dezembro, a celebrarem “O Auto do Nascimento do Menino Jesus”.



(foto "emprestada" pelo CENDREV)




sábado, 5 de dezembro de 2009

Açorda alentejana em melamina




Quem pensa que o espírito prático necessário para viver em AC, se coaduna com louça de porcelana ou barro , está ligeiramente enganado. Eu por mim prefiro loiça de melamina, com alguma estética é certo, mas longe da porcelana.
Para a açorda dei o braço a torcer, porque o barro seria o mais adequado…
Naquele dia De fim de Outono, em pleno Alentejo, cercada de sobreiros, planície, sobreiros e muita água (?!!!!), só uma açorda poderia rimar com o cenário. Ainda se deu uma volta dentro do cenário à procura de poejos, mas nem vê-los…


Para quem pisar terras alentejanas e se decidir por uma receita económica e tradicional, aqui fica o testemunho:
Receita para 4 pessoas
Macerar 5/6 dentes de alho, uma mão cheia de sal e meio molho de coentros (à falta dos não encontrados poejos), num almofariz - no Alentejo denominado “Gral”. Apesar de não ser o Santo, aqui faz parte do ritual…
Cozer em muita água pescada ou bacalhau. Retirar depois de cozidos e escalfar um ovo por autocaravanista.
Cortar pão (duro!) alentejano em pequenas fatias finas – o pão aqui é o Rei!
Colocar a mistura numa terrina (na AC foi mesmo num tacho) e adicionar uma colher de sopa de azeite (alentejano!) por pessoa. Por fim, juntar o caldo a ferver.
No prato, colocam-se primeiro as fatias de pão e depois o caldo, o peixe e ovos. Acompanha-se com azeitonas (alentejanas!) e vinho tinto, alentejano, claro!
Variantes: no Verão em vez de pescada/bacalhau, a dita açorda vai bem com sardinhas e ainda uvas ou figos bem fresquinhos. O contraste quente / frio é soberbo!
Bom apetite!















segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Alentejo… um ano e pouco depois



Já lá vai um ano e alguns meses desde a primeira publicação, neste blogue, das crónicas de viajantedecasaascostas. Na altura começámos por curtas viagens pela planície alentejana, ainda com tempo ameno e aprazível para uns quantos banhos. Um dos locais visitados foi a Marina da Amieira




Um ano e pouco depois repetimos o roteiro, sem Monsaraz, sem tempo ameno e sem direito a banhos. Fizemo-lo agora, neste final de Novembro, e em vez de fecharmos a época balnear, inaugurámos a época das chuvas (na noite de sábado fomos embalados por forte chuvada e a manhã de domingo acordou bem regadinha). O Alqueva não transbordava, mas o barco de turismo bem que vogava nas águas do maior lago da Europa, sem clientes nem “remador”.




Um ano e pouco depois, aliás, as estratégias turísticas evoluíram - se dantes era um barquito de excursão, agora o barco de recreio já possui dois andares e os passeios no Alqueva lembram passeios no Nilo… (nunca fui ao Nilo, mas soou-me aqui como uma boa comparação, vejam o barco, a ver se não concordam com a imagem).




Coincidências temporais, também o CAB fazia um ano, daí alguns membros bloguistas se encontrarem justamente na Amieira, para mais uma reunião. Resolvemos, portanto, estar presentes e ouvir as novidades (http://www.cab-circulo.blogspot.com/)




Apesar de muitos portugueses terem aproveitado o fim-de-semana para umas mini-férias, nós nem isso lhe pudemos chamar, ficando-nos por uma breve noite só para respirarmos um pouco da planície molhada e daquela sensação de liberdade que é viajar em AC.
Uma liberdade efémera pincelada de campos dourados, azinheiras e chuva embaladora.





Ao lado da tela vivida, o cheiro genuíno de uma açorda alentejana… servida em pratos de melanina, porque isto de viver em AC “não é” o mesmo que estar entre paredes caiadas de branco e de rodapé ocre.
E ao fundo, bem perto, o som da viola…



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mais rimas


E na minha cidade veio parar,
estacionar e talvez pernoitar
um novo bloguista
deste reino autocaravanista.

Se o endereço escreverem
terão de esperar para o lerem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pernoitar a rimar

Se a minha cidade vier visitar:)
e nela quiser pernoitar
nesta Praça deve estacionar :):)




Se antes do deitar
precisar de "viajar"
dez "As" o vão ajudar :):):)



Legenda:

:) Évora; Alentejo, Portugal
:):) Rossio de S. Brás

:):):) Resolva você mesmo a charada

domingo, 22 de novembro de 2009

Memórias de praias cheias







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Estamos em casa, já a pensar numa lenha a crepitar na lareira, e sabe-se lá porquê, vem-nos à memória, não uma frase batida, mas uma imagem de sal e sol. É isso mesmo, uma praia… mais concretamente em Espanha, Galiza, Ribadeo, fronteira Galiza/Astúrias.
Conselho: se planear ir até às Astúrias, siga até ao Norte de Portugal, visite a Galiza e deixe o paraíso para o fim. A Galiza pode ser encantadora, mas nada que chegue aos calcanhares do Reino das Astúrias e eu prefiro deixar o melhor para o fim (apesar de ter começado por escrever sobre as Astúrias).
Mesmo assim, depois de atravessar o rio Eno há umas quantas praias a visitar. Talvez o Inverno não seja o tempo indicado, mas o mês de Agosto também se revelou pouco simpático.
Refiro-me à praia até onde as minhas memórias hoje voaram: Praia das Águas Santas, mais conhecida por Praia das Catedrais, devido às grutas e “arcos góticos” que a mãe-natureza ali tem vindo a formar.
Há uns seis anos atrás, numa calma e refrescante manhã de Agosto, lembro-me de ter pisado as suas areias com mais duas ou três vivalmas… este Agosto pensei que alguma calamidade tinha sucedido. Os estacionamentos estavam à cunha, e pela praia caminhavam, apanhavam sol e banhavam-se (mas mais a 1ª categoria) centenas de turistas e veraneantes. Acho que vi de tudo um pouco: gente com a lancheira, em pé, sentada, ou em cadeiras; gente vestida, em fato de banho e semi-nua; bicicletas; cães; e, sobretudo, MUITAS máquinas fotográficas e dificilmente um ângulo satisfatório no qual as rochas se deixassem fotografar sem gente dentro, ao lado, por cima, por baixo!
Suspeito que tudo isto porque a praia teve a sorte (ou azar, não sei) de ser classificada como Património Mundial.
Mesmo assim, hoje , com frio, e à beira do Inverno, lembrei-me dela. Mas é claro que, com a maré alta, no Inverno, só será possível não ter multidões. Não se pode ter tudo...







terça-feira, 17 de novembro de 2009

Deixem-me pedalar e outrar-me!!!


Como toda a gente sabe, ou quem não sabe desconfia ou já ouviu falar, de França para cima (já para não falar do imenso esforço que muitos Ayuntamientos estão a realizar em certas localidades espanholas, como Mérida, Sevilha, etc, etc), o meio de transporte por excelência é a bicicleta.
Na Holanda, a bicicleta tem a prioridade sobre, imagine-se, peões! Na Dinamarca (assim como na Holanda, claro), ao lado da via para os automóveis, há sempre uma via para as duas rodas.
Para quem desconhece, na Dinamarca paga-se 150% de imposto sobre o valor do carro! Nestes países a política é a das duas rodas e a da protecção do meio ambiente.



Atreladas à Casinha levo sempre, portanto, quatro bicicletas e faço “como em Roma: sou romana”, já que aqui, neste Alentejo (ou deserto, como dizia o outro) levo com os escapes nas vias respiratórias, sou insultada pelos peões, apupada por alguns homens, e os carros quase me esmagam porque para eles sou só duas rodas.




Nesses países há ainda uma profissão que eu gostaria de eleger. Mas tinha de ser lá. Refiro-me àquela profissão que lá usa as duas rodas (ou três), que pedala o santo dia debaixo de sol e de chuva, que contacta com as pessoas, que toca campainhas e dantes, há muito tempo atrás, era desejada por aqueles que estavam em casa e por eles esperavam. Agora, com o avanço das tecnologias nem por isso, agora só trazem as contas e possivelmente dívidas. Deixem-me, mesmo assim ser carteira, posso?!!!!



sábado, 14 de novembro de 2009

LimparPortugal

Não se trata de nenhuma viagem pessoal, mas brevemente dará azo a muitas viagens ou andanças em prol do ambiente , porque sem natureza de que servirão as viagens a pé, de bicicleta, de autocaravana , de..., de seja o que fôr?!..

O cartaz ainda não é o definitivo, nem tem aqui muita qualidade, mas é já uma luz....


para mais informações: www.limparportugal.org

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

IV – E N C O N T R O DO CAB – CIRCULO DE AUTOCARAVANISTAS DA BLOGO-ESFERA


1º ANIVERSÁRIO

27 de Novembro a 29 de Novembro de 2009



MARINA DA AMIEIRA (PORTEL)
(GPS: Lat. 38º16'36.57'' N – Long. 7º32'02,62'' W)

PROGRAMA COMPLEMENTAR


29 de Novembro a 01 de Dezembro de 2009…(20€ p/Autocaravana)

Resort “ZMAR” (Zambujeira do Mar)
(GPS: Lat 37º36´15,20´´ N. - Long. 8º 43´53,13´´W)

Para mais informações

clique AQUI.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma lição de História pelo Império Romano





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Depois da vontade impetuosa de nos metermos à estrada, eis-nos num fim-de-semana solarengo de Novembro numa cidade moderna que vive sob o manto do passado, tentando recuperá-lo e vivendo às suas custas. Tantas cidades assim o são, mas nesta recuamos no tempo até ao Império Romano. A cidade em questão fica perto e bom caminho do Alentejo, com a possibilidade de chegar na sexta à noite para quem está impedido de madrugar. Mérida foi pois o destino, para quem esperava dar um mergulho no passado, para quem estava necessitado de relaxar. Foi difícil concretizar este último objectivo, porque em cada esquina o passado espreitava, porque os marcos históricos que espicaçavam a nossa curiosidade eram uma mão bem cheia para apenas dia e meio.
O perímetro urbano dentro de muralhas (hoje já sem a as quatro portas de acesso à urbe romana) foi desenhado à imagem e semelhança de outras cidades romanas, como Roma, quando Augusto decidiu fazer de Mérida um novo território, na Hispânia, da propaganda imperial romana. A bem dizer, o nome de baptismo não conhecia as seis letrinhas da actualidade. A cidade recebeu o nome de Augusta Emerita, para homenagear os eméritos de Augusto, as duas legiões que o serviram. Pasme-se! Com trinta anos de serviço, as tropas reformavam-se e o seu chefe oferecia-lhes terras como prenda pelos bons serviços prestados…


moeda emeritense no Museu de Arte Romana, Mérida




Augusto, no Museu de arte Romana, Mérida






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Dentro das muralhas ainda hoje se erguem os olhos do passado apesar dos ventos do tempo e de outros que por ali passaram saqueando, derrubando, conquistando, afirmando-se, caindo, levantando-se. A colunata incompleta e aqui e ali restaurada do Templo de Diana ou o Fórum romano são exemplo desses olhares. E estes são exemplos a olho nu, porque debaixo das pedras e prédios actuais, outras Emeritas e Méridas jazem. É como se a actual fosse um mil folhas de muitas camadas. A actual não brilha pela beleza arquitectónica, não fora o brilho do Grande Império e Mérida seria mais uma cidade pouco apelativa da comum Extremadura espanhola.




Pormenor de Fórum





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Mas Augusto escolheu-a pela sua localização e pelo charme dos dois rios que por ela passam: o Guadiana e o Albarregas.
A ponte romana é mais um marco daqueles templos de glória.








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Marco obrigatório e sempre pisado e repisado (as filas no guichet de vendas formam-se ao longo de qualquer hora matinal) são as duas pérolas romanas mesmo ali em pleno centro: o Teatro (vulgo “Siete Sillas”) e o Anfiteatro.



Teatro (Siete Sillas)





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Habitualmente os romanos construíam os recintos de espectáculo fora do perímetro “quadrado”, mas estes dois fugiram à regra, só ficando lá fora o Circo (hipódromo).
Só em 1921 se teve a sorte de descobrir que debaixo de terra algo de grandioso existia. Encostada a uma colina, as escavações deixaram à vista uma plateia gigantesca que suportaria à volta de 6.000 espectadores. Caídos por terra e sem vida, tinham adormecido no braços da Morte colunas e mais colunas de mármore, estátuas e pedras que, depois de organizadas como um puzzle, à semelhança de outros teatros romanos (felizmente cópias uns dos outros), constituem hoje a boca de cena de algo que se adivinha ter sido sublime: 7 por 60 metros. Ainda hoje é sublime apesar de não estar completo, apesar de as estátuas serem réplicas, apesar de tantas poeiras.







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Imagina-se logo um grupo de actores com as suas longas vestes, as máscaras da Tragédia ou da Comédia, o coro comentando na orquestra, os diferentes estratos sociais, até ao topo por ordem invertida já que os escravos se sentavam na última fila – a de cima!
Na colunata, ricas estátuas, um espelho daquele mundo de hierarquias. Na base os homens poderosos do Império; no topo os deuses, mais perto do céu. Entre uns e outros talvez Augusto, mas em vez dele vemos hoje Ceres.


Ceres




A plateia (local das siete sillas que afinal eram uma longa plateia...)






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O anfiteatro impressiona pelas suas dimensões. Apesar dos saques (os árabes por exemplo, aproveitaram muitas das suas “pedras” para a construção da Alcazaba e ao que se sabe, também o povo emeritense , até há pouco tempo, aproveitava para levar algumas pedras para casa), os restos que agora se vislumbram , deixam imaginar o ambiente festivo e tantas vezes cruel que por ali se respirava. Homens contra homens, escravos normalmente; homens contra feras e uma plateia sedenta de luta, de sangue com a desculpa de espectáculo pago por um poderoso que apenas pretendia votos e … poder.
Visitámo-los de dia e à noite, às 19 horas numa visita guiada nocturna deveras interessante e informativa. O frio já apertava, mas de dia o sol deu a sua graça.




Imagem nocturna



Sanitas romanas ao lado da via pública (hoje no recinto do Teatro e Anfiteatro)






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Fora das muralhas, cosido com as traseiras de casas de habitação e seus quintais, vai ressuscitando aos poucos outro espaço de espectáculo, o circo romano, para quadrigas, aurigas, homens e cavalos, apostas e euforia. À volta de 30.000 espectadores sentar-se-iam naquelas bancadas. A amplitude não cabe na câmara (30.00 metros quadrados), o que se vê é pouco, mas o resto imagina-se num esforço intelectual ou visualizando actuais maquetas.




Circo





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Mesmo ali ao lado, moram ainda os restos das Termas públicas, constituídas por piscina de água fria , quente, sauna e campo de jogos. Digam lá se os romanos não inventaram tudo ?!
As termas encostam-se ainda a um dos aquedutos da cidade, o de San Lázaro. Como se vê, nem tudo era prazer, os romanos souberam também dar ao mundo a resolução de questões pragmáticas e indispensáveis, como a o abastecimento de água às suas populações.




Aqueduto de San Lázaro





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Mérida oferece ainda a possibilidade de se penetrar nas mansões romanas. A Casa de Mitreo, já fora de portas, é um belo exemplar de mosaicos e da arquitectura típica, com o seu peristilo, átrio e jardim, termas e piscina!!!




Mosaico da Casa Mitreo





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Maior ainda é a chamada “Casa do Anfiteatro” , mesmo ao lado do dito cujo e que, pela dimensão, leva a crer que seriam duas mansões. Aqui é possível ver ainda pinturas nas paredes, pavimentos quase inteiros sobre temáticas diferentes, o forno, a biblioteca, quartos, salas de refeição…
Tanto uma como outra ainda estão em fase de exploração, quantos mais testemunhos do passado se encerrarão debaixo do manto da terra?



Casa do Anfiteatro : os peixes que afastavam o azar






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Em Mérida, tal como em Évora, ambas cidades Património Mundial da Unesco, de cada vez que se abre um buraco tem de estar presente o olhar atento de um arqueólogo e há sempre outra pedra com outra estória…
Numa outra camada histórica, Mérida revela ainda véus do mundo árabe, a mostrar o encontro de civilizações. A Alcazaba está mesmo ali, ao lado da ponte romana que não deu jeito derrubar, o Guadiana encolheu mas continua lá, ladeado de pistas e relvados amenos e convidativos à prática saudável da caminhada ou atletismo. Mais ao fundo a ponte nova (Lusitania).




Muralha da Alcazaba e Guadiana






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Ponte romana e Lusitania
Mesmo conhecendo um pouco de cada um destes exemplares, não foi possível ver tudo o que não está escondido ao olhar, Mérida tem muito para historiar e encantar.
Até a parte moderna, um pouquito cosmopolita e comercial tem o seu colorido, mais que não seja pela animada Plaza de España, sempre concorrida e animada, especialmente num sábado de manhã.
E, para um autocaravanista, a aventura faz-se com segurança: Mérida oferece, num parque misto, lugares para AC e as comodidades essenciais para quem rola sobre 4 rodas: água e despejos. Não se pode é ter tudo e a quantia a pagar faz puxar de 11.70, cada 24 horas. Juntaram-se lá ainda umas quantas, espanholas, e nós, claro! (N 38º 55’ 07.7’’ W006º 20’ 10.0’’)




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Depois do mergulho intenso em costumes romanos, ficou-nos outra pista para seguir: o teatro romano em Medelín, a 40 Km dali. Fica para outros voos.
Fica ainda a sugestão de outro roteiro, entre Julho e Agosto: o Festival de Teatro Clássico de Mérida, nas “Siete Sillas”.