domingo, 27 de março de 2011

casas com rodas


À primeira vista, a cabina de um qualquer camião.

As aparências iludem,



de qualquer ângulo é mais uma ideia criativa a contornar a ideia de uma casa fixa.




Vende-se a fixa e esta tem a vantagem de ter como quintal ou jardim qualquer canto mundo.
Esta era holandesa e dormia uma tarde solarenga no Alentejo.

Grande de mais?

Depende se a parte I ou a II?
Há gostos e carteiras para tudo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sabem o que é o Liechtenstein?


À letra é uma pedra clara, simbolicamente o branco poderá ter a ver com a sua fama de branqueamento... de capital.
Fisicamente é uma pintinha no mapa, que nem pintinha chega a ser, ali encravada nos Alpes, apertada pela Suíça , Alemanha , Áustria.
Paisagisticamente falando, continua a ser o verde e a limpeza estrutural gémeos dos países vizinhos.
Entra-se com alguma dificuldade, porque a grande fronteira à entrada do lado suíço controla bem, pelo menos portugas em cima de rodas grandes. Parecia a fronteira do Caia antes do 25 de Abril , com seriedade (para não dizer mau modo) e exigência de documentos. Entra-se em Vaduz e não se passa nada. Hotéis , uma muralha com um castelo no topo ou algo senhorial. Estacionámos, tomámos um segundo pequeno-almoço , pisámos o solo do pequeno principado, e ficou feita a mini –visita a que um micro-estado tem direito.
Ah! E colámos na casinha o autocolante testemunho da nossa peregrinação.
E as fotos lá se foram , mas também não se perdeu grande coisa.
Depois daqui, grandiosos mesmo, só os Alpes. Em terras de Heidi vi uma das mais fascinantes paisagens de sempre.
Imaginem o Imenso verde, os montes ainda (apesar de ser Agosto) pintalgados de branco no topo do mamilo... porque as imagens ficaram apenas gravadas na memória e essa é difícil de reproduzir aqui pictoricamente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Antes da Primavera








Sei que a Primavera começa hoje, mas a minha começou mais cedo (apesar do frio). A 6 de Março, em pleno Carnaval, a meteorologia jurava a pés juntos que o frio e a chuva se fariam sentir, mas eu ainda lhes consegui trocar as voltas.
A 6 de Março acordei com um simpático sol (tímido é certo) e umas renovadas cores nos canteiros floridos.


Não conheci Abrantes, é certo, mas o parque Aquapolis, a olhar-o rio ( o Tejo) revelou-se bem simpático... e fotogénico.



No Verão é certamente uma bela praia fluvial a aproveitar. Agora é tempo das amendoeiras florirem.

E além disso, o atencioso município oferece mais zonas para AC à roda de Abrantes.
Ao nosso lado uns simpáticos franceses com um cachorrito afável e assim se passou uma tranquila noite, depois do fluviário de Mora e antes de um belo madrugar (pelas 10.00 é certo) , antes de rolar até Tomar.

Aqui fica o conselho.

sábado, 12 de março de 2011

Fluviário de Mora... em boa hora!

Fluviário, do latim “fluvius”, ou seja, rio.
O de Mora, Alentejo, situa-se mais exactamente entre Mora e Cabeção, ali, paredes meias com as águas do açude do Gameiro, uma zona aprazível para pescar, pasmar, relaxar e até pernoitar na AC, se se for um viajante de casa às costas.




Desta vez não foi o nosso caso, a vontade era mesmo visitar o grande aquário de peixes – baptizado de “Fluviário de Mora” - e ali erguido e inaugurado a 21 de Março de 2007, Dia da Água, no primeiro dia da Primavera. Sonhado desde 2001, este espaço tornou-se no primeiro grande aquário de água doce da Europa e foi também a fonte de inspiração (ou pretexto) para o livro Barbatanar – nas cores do arco-íris, do jovem autor (e nosso amigo!) Carlos Canhoto (que pseudónimo maroto!), protagonizado por um peixe-perca, Flu, uma simpática e aventureira heroína que, por esta altura , já deve ter netos flutuando pelas águas fluviais...




... provavelmente aqueles que por lá vimos, borbulhando alegremente atrás das vidraças. Para além da descendência da Flu, podem ver-se outros simpáticos peixes (alguns até com longos bigodes), e até a lontra, sem dúvida a mais apreciada pelas crianças (e também por alguns graúdos de barbas e máquinas fotográficas...)ou a pérfida anaconda.







É claro que o Fluviário de Mora não é só ficção, literatura e peixes , é também uma lição ao vivo no âmbito da flora e fauna locais, prova disso é o mini-estúdio onde jovens cientistas farão certamente as suas experiências e aprendizagens durante os dias da semana.
Para um final de sábado e início de viagem deste Carnaval de 2011 foi um bom caudal inspirador. A “pesca” prometia...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Em breve

Roteiro de Carnaval intitulado "SEM RUMO CERTO":

Fluviário de Mora-Abrantes- Tomar- Dornes-Miranda do Corvo - Semide-Lorvão-Coimbra-Miranda do Corvo-Óbidos- Mafra