domingo, 16 de outubro de 2011

Uma ode ao rio e ao mar: Odeceixe




A fronteira para o Algarve. A fronteira entre o rio e o mar.
Para quem, como estes viajantes, se satisfaz com uma semana de praia no sentido de “muita água, muita areia e muito sol”, ir à praia tem de ser muito mais… Um pano azul com vida que se deixa contemplar. De longe. Um anterior braço de água que até ao mar se estende. Marés baixas, marés cheias. O caminho das pedras…
Deixámo-nos estar só para a ver. Chegavam holandeses, espanhóis, ingleses. Todos em AC, alguns até com tendas que montavam à noite. Campismo selvagem, dirão alguns. Eu não disse nada, deixei-me estar contemplando a água, esperando. Para mim só é selvagem quem não tem consciência ecológica. O menos ecológico ali, foram os donos dos canídeos que os deixaram ser livres sem trela, mas depois não souberam apanhar os respetivos cocós. Fora isso, dizia eu, com mais ou menos “campismo selvagem”, o rio continuou azul, o mar ora verde ora azul, os campos verdes como alcatifas naturais das Astúrias e era um Alentejo-Algarve.
Pernoitámos duas noites em Agosto e, para não haver abusos, não revelo aqui as coordenadas, descubram sozinhos e… mantenham o sítio limpo, mais limpo do que aquilo que o encontrarem.










1 comentário:

VagaMundos disse...

E que bela Ode :) Gostamos!
Bjs