Há muito tempo atrás era Fuenterrabía, hoje é Hondarribia (nada
a ver com onda porque esta em castelhano é “hola”). No entanto, uma das faces
tem o azul marinho; a outra, o passado medieval e renascentista.
Começámos pela face mais azul e cosmopolita, ao lado da
praia, num amplo parque de estacionamento onde as AC se misturam com ligeiros, desde
que tirem o ticket e paguem (caro: 1 € por hora!). A dois passos fica a praia
de longo e extenso areal, com boas “holas”
e amena temperatura.
A uns dez minutos a pé, o lado marítimo continua a sentir-se
no Bairro de la Marina , com os seus restaurantes típicos às cores, o cheiro a
pescado , o ambiente quente e alegre de verão nas ruas e esplanadas.
Depois, numa parte mais elevada da cidade, entre muros, a
cidadela medieval a evocar passado com arrobas de História.
Destaque para o seu peculiar “Parador”, antigo castelo
de Carlos V, que na realidade foi construído por o rei Sancho de Navarra;
as
ruas onde apetece andar e mirar na calmaria da tarde, com as suas janelas floridas,
esculpidas e talhadas e os balcões de ferro forjado;
(talvez este não apeteça...)
a Plaza
Guipuzcoa, parada no tempo, a qual apetece pintar se tela houvesse e veia
artística…
Dir-se-ia uma vila do
interior e do passado, à espera de seus cavaleiros andantes, não fora, lá do
topo da praça das Armas , sentir-se o cheiro a maresia e ver-se o azul
acetinado do mar mergulhar no azul límpido do céu, ou como dizia Pessoa: “Mas
nele (mar) é que espelhou o céu”.