18 de agosto
Apesar do mar artificial ser
convidativo e atraente, eram horas de nos fazermos à estrada até ao mar
verdadeiro. Dia , portanto, sem assunto para prosas , muito alcatrão, de estrada
pois então, até o corpo ditar que já chegava. Perto do mar, a escolha recaiu ao
sul de Montpellier, num local sobre o qual já havia lido outros relatos, uma
área de serviço geminada com cais onde, aqueles que eu chamo de primos, mas com
remos em vez de rodas, também pernoitam e estacionam. Uma feliz conjugação em
Palavas-les-Flots.
Por acaso a área em si não me atraiu especialmente, muitas
AC, o que implica pouco espaço entre elas, fator que para mim é mais um
constrangimento que segurança. Para além disso também o preço se revelou pouco
simpático (14 €, acrescidos de 0,22 cêntimos por pessoa, sem net , mas com
duches na capitania e local para lavar a loiça).
À noite fomos à vila. Pior
que qualquer vila algarvia em pleno agosto. Superlotada de bares e pessoas,
pessoas e bares, ruas com filas, muitas lojas estereotipo e até uma feira
popular com apostas e tudo !!!
Depois, quando chegou a hora
de descansar, os mosquitos e o cheiro a esgoto interferiram com os sentidos e
com o sono. Felizmente choveu durante a noite e os primeiros fugiram para
outros climas. No dia seguinte também fugimos.
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