terça-feira, 27 de outubro de 2015

Au revoir Alsace!

2 de agosto


Depois da tempestade (leve, estou a exagerar) , a bonança… e com ela a canícula como anunciavam os metereologistas.
Tínhamos previsto mudarmo-nos para a Alemanha, ali mesmo à mão de semear, mas depois de tantas vilas visitadas no dia anterior, decidimos que o melhor era ter calma . O Agosto havia principado e tínhamos muito tempo pela frente. Kaiserberg continuava  a ser o nosso ponto de abrigo e de pernoita , depois das visitas a Riquewhir, Ribeuvillé e Bergheim.
Enquanto os adolescentes preguiçavam, não resistimos , pelo fresco matinal, ir até à aldeia mais próxima … a pé, na companhia da nossa amiga de quatro patas. Pela estrada principal não era o percurso mais saudável com as emissões de CO2, mas o atalho ao longo das vinhas anunciava dificuldades , o seu lado paradisíaco de vinhedos com altos e baixos destinava-se a biciclistas e não era esse o nosso caso.
A aldeia onde nos dirigimos, Kientzheim, anuncia logo à chegada , na entrada mais perto de Kaiserberg, um monumento do passado: um tanque de Guerra, da 5ª Divisão Blindada, o “herói” que conseguiu libertar a vila do jugo nazi em 1945.


A pequena vila, à semelhança de outras já visitadas, é cortada por uma grande rua, ao longo do pavimento corre um curso de água por onde a nossa cadelita se deliciou pois a canícula começou a estalar. No final da rua praticamente deserta (nem turistas nem nativos, onde se meteu tudo?) um cenário assombroso: o castelo de Schwendi colado à porta du Lalli, outra  entrada da vila.
A visita foi breve, à tarde dormitámos debaixo das árvores e do calor no poiso em Kaiserberg e, ao final da tarde, depois da despedida de Kaiserberg 


 (despedida com música)




com um gelado de cone caseiro proibido a fotografias (??!!!) , 




decidimos aproveitar a hospitalidade grátis do parque de estacionamento de Kientzheim para pernoitar. Mais três ou quatro AC já lá estavam desde o dia anterior.



A visita noturna ao longo das fortificação e pelo seu extraordinário fosso, debaixo de um silêncio puro e pacífico , foi refrescante .

Foi a nossa última noite em domínio alsaciano, pelo menos no coração dos vinhedos protegidos por Deus



e pequenas vilas de “colombage”, no dia seguinte abriríamos caminho até à Floresta Negra, já na Alemanha , mas mesmo ali ao lado.

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