sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Willkommen ???

3 de agosto

Continuava a canícula, aliás, aumentava mesmo.
Diretos a Freibourg, ponto de entrada na Floresta Negra, visitada em agosto 2008 debaixo de completo aguaceiro e frio. Desta vez seria o oposto. Não haverá meio termo?
O GPS levou-nos imediatamente à área para AC, uma área em tudo semelhante a um camping, mas sem duches e lava-loiças ou outros que tais (N 47º 59´59 E 7º 49´32´´). Encontra-se dividida por cores com preços distintos, ocupámos o lugar amarelo, 9€ dia, mais 1€ luz.  A receção alemã não foi propriamente calorosa e amistosa, primeiro porque a “fraulein” estava a almoçar e não podia ser incomodada , depois porque nos queria cobrar mais do que o razoável pelo uso de internet. É isto o país da Merkel? Fica a um canto do nosso Portugal hospitaleiro…


( será?)

Afinal os 15 minutos anunciados até ao centro revelaram-se muito mais extensos, eram pelo menos 2 kms a pé, debaixo de forte calor 
( a sério, à volta de 37/38 º). Pelo caminho uns jardins simpáticos decorados de extenso verde.




O sistema de bus seria eventualmente satisfatório, mas com o ser de quatro patas nem nos ocorreu indagar se poderia viajar. 




Felizmente para ela (cadela), Freibourg é ornamentada em todas as ruas com pequenos canais onde corre água fresca e límpida , o banho era inevitável… não só para ela, pelos vistos é mesmo a praia dos pequenitos naquela cidade.





Ou porque estava muito calor, ou porque havia poucas sombras, o que é facto é que a cidade não nos encantou grandemente.
A praça da catedral… com a grandiosa “Munster” (infelizmente para nós em restauração), vaidosa e altiva … 



Dois corajosos viajantes portugueses subiram ao seu topo para almejar as vistas da Floresta Negra e também o Hotel de Ville ( em alemão, Rathaus), com o seu tom invulgarmente forte e garrido.




 Na praça do turismo, as esplanadas borbulhavam de gente e lambidelas de gelados, fazendo com que os empregados nos expulsassem porque apenas comíamos um cone cada um (momento para discussão em português versus alemão, com inglês à mistura, a odiar a pouca hospitalidade alemã. No espaço de poucas horas era já a segunda vez , o país da civilização económica não rimava com simpatia e hospitalidade, ocorreu-me se não seria melhor arrepiar caminho e alterar a rota, afinal isto de viajar de autocaravana não obriga a roteiros fixos, certo?) …
Depois de contar até cinco, continuámos por ruas e ruelas até nos cansarmos e procurarmos o fresco da área de serviço, aproveitando o seu ambiente de camping para cozinhar e jantar no exterior. 




No caminho, porém, uma estranha paisagem: adolescente sentados no topo da ponte, dir-se-ia em queda livre para linha de comboios… ou para a estrada ?






Freibourg não teria direito a mais horas de visita, no dia seguinte só haveria vontade de partir… para outro lugar.