terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Sábado de manhã com os nativos *

8 de agosto de 2015


Os nativos * são os locais, os habitantes , neste caso de Rastatt.
Depois da saída de Baden-Baden ( a 19 quilómetros)  e antes de chegarmos ao ponto um da Rota Romântica , decidimo-nos por uma despedida da Floresta Negra. Estávamos nos seus limites e já não voltaríamos a embrenhar-nos no seu denso verde. O Michelin dizia-nos que Rastatt era uma porta para a Floresta Negra, uma “porta” classificada com uma estrela. Entrámos, pois.
Estacionámos e fomos ver. Depois da ponte, entra-se no centro onde os seus habitantes faziam as rotinas de sábado de manhã. Tal como na minha terra. Compras no mercado situado na praça principal, conversas íntimas e triviais, mais triviais provavelmente; muitas famílias nas várias esplanadas, salões de chá, pastelarias, sobretudo sexagenários, com ar de felizes “jubilados” . Enfim, o baile da rotina. 


Entrámos na dança, pelo menos a olhar de fora e fomos rua acima até ao ícone da cidadezinha: o castelo barroco mandado erguer por Louis Guillaume de Bade ( 1655-1707), mais conhecido por Luís , o Turco, vá-se lá saber porquê. Mais uma vez ficámos de fora a olhar para dentro. No pátio, os preparativos para um casamento local, não estávamos em trajes de cerimónia…





Sibylla Augusta, a esposa do "Turco", num grafitti



Pusemo-nos à estrada até Wurzburg, a nossa primeira etapa da Rota Romântica. A autoestrada,  ou porque era sábado, ou porque seguia para Frankfurt, ou ambas, tinha muito movimento. Chegámos a Wurzburg em pleno dia, pleno sol e pleno calor. O relato fica para depois, naquele que será um segundo capítulo das férias de 2015.

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